Aceito o sofrer do ego,
sôfrego prenúncio de bem-estar
amanhã.
Não que me seja amorável
a dor,
ou que a alegria seja por tudo
amável
se também ela é esparrela,
véspera de picada venenosa de vespa
que, em vezes, acontecida
não imunizou.
E o imo, esse menino,
que nunca coube em si,
se esvai em passagens que ensinam
que se veio por partir.
Cecilia Ferreira
03/09/2012
Nossa, que lindo! Amei!
ResponderExcluirObrigada, Rita querida!
ExcluirInternalizei seu poema, Cecília, e emocionei-me a partir das minhas entranhas que também gerou menino e menina "...que se veio por partir..."
ResponderExcluirBj. Célia.
A sua leitura emociona tb. Obrigada por compartilhar sentimentos. Bjnhs
ExcluirCecília, o meu desejo constante é ir de encontro a esta sentimentalidade que você representa. Até mesmo as "arapucas" inevitáveis do destino se tornam amenas em tuas letras pensantes. Como não me emocionar?
ResponderExcluirObrigada, Antenor, pela leitura carinhosa.
ExcluirQuando eu era menino fiz muita arapuca e matei muito passarinho. Só nao fiz xixi no crizeiro mas mesmo assim Deus me castigou haja vista as amizades que fiz agora na fase adulta: Heitor Gomes e Consolaro. Gostei e parabenizo-a pelo prefácio no belo livro do Antenor.
ResponderExcluirAh, que legal que gostou. Estou louca pra ver e ler em forma de páginas de livro.! Sobre as arapucas, desde pequena que desarmo todas que encontrava... Já era doida como ainda hoje sou? risos*** Obrigada por sua sempre divertida e agradável visita oa blog!
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