domingo, 4 de setembro de 2011
Existência II
Que sustento foi aquele
que nos manteve ativos,
muito mais que vivos?
Que loucura pode ser
soberana, sóbria e centrada,
a ponto de nos manter
caminhando tal estrada?
Que decisão nos conserva,
sabendo, de antemão,
o fim do fim destes nossos dias?
Que cerca é posta entre a encosta
e o salto no vazio do abismo
que fará, por entre crises,
aos restantes vivos, felizes,
dar Gracias a La Vida,
exclamar What a wonderful world,
é bonita,
é bonita,
é bonita...?
Sei que em toda essa história,
no pouco que reconheço,
há a alma desconhecendo
o que se embute na prece
que vem de Vós ao nosso reino.
Ora oro um mantra
(desencantatório...)
num treino um tanto insosso,
de repetir, quanto posso,
a oração do Pai Noaao.
Cecilia Ferreira
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Orate frateres
ResponderExcluirFiat voluntas tua!
ResponderExcluirBom dia, Cecília, as interrogações são frutos da sua fé inabalável e do seu agradecimento pela vida. Mesmo em face a desencantos, a tua oração se eleva em comunhão com os céus.
ResponderExcluirLer você é ágape da mais pura ternura e emoção.
Antenor, lei-o e é noite. Que a noite o acolha e abençoe com dias sempre renovados.
ResponderExcluiré maravilhoso o mundo da oração. dentro dela e Nele revivo a cada instante.Assim seja!
ResponderExcluirRita Lavoyer
A química da oração nos faz felizes. A química do carinho e da atenção também. Que bom que veio e comentou. Obrigada, Rita. Bjnho
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