Eu sinto tanto
a sua falta.
Falta que rói,
falta que arde,
chega mansinha
não faz alarde,
é como brasa
do bem querer:
um vento sopra
ela renasce
e em minh’alma
se faz doer.
• Livro “Instantâneos”, autora Cecilia Ferreira, seleção “ressurreição”, ed. Massao Ohno.
Poxa vida, hoje eu não estava em um bom dia para ler esta poesia. O que fazer....serviu pra lubrificar os olhos e tirar o enrosco da garganta.
ResponderExcluirJá pensou se estivesse num bom dia? Poderia ir lavar as escadarias de Todos os Santos na Bahia! r**
ResponderExcluirConheço....e olha lá se não banhasse todos os santos também r**************
ResponderExcluir...mas se tenho uma coisa que não seguro é uma lágrima danada que queira sair. Quer sair? Uai, veeeeeennnhhaaaaaa!!!!
Bem sei o quanto esta falta faz, Cecília. Perdi minha mãe aos 21 anos de idade. O vazio continua... O seu poema é lindissimo e toca o coração.
ResponderExcluirAntenor, a gentileza dos seus comentários também tocam. Obrigada.
ResponderExcluirMeu Deus...........inevitável essa emoção.
ResponderExcluirObrigada por estas lágrimas de amor e saudade. Ahhhh...
Obrigada pelas lágrimas companheiras de nossas idênticas, mas absolutamente pasticulares, saudades! Bjnhs
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