terça-feira, 30 de agosto de 2011

MÃE


Eu sinto tanto
a sua falta.

Falta que rói,
falta que arde,
chega mansinha
não faz alarde,
é como brasa
do bem querer:
um vento sopra
ela renasce
e em minh’alma
se faz doer.

• Livro “Instantâneos”, autora Cecilia Ferreira, seleção “ressurreição”, ed. Massao Ohno.

7 comentários:

  1. Poxa vida, hoje eu não estava em um bom dia para ler esta poesia. O que fazer....serviu pra lubrificar os olhos e tirar o enrosco da garganta.

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  2. Já pensou se estivesse num bom dia? Poderia ir lavar as escadarias de Todos os Santos na Bahia! r**

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  3. Conheço....e olha lá se não banhasse todos os santos também r**************
    ...mas se tenho uma coisa que não seguro é uma lágrima danada que queira sair. Quer sair? Uai, veeeeeennnhhaaaaaa!!!!

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  4. Bem sei o quanto esta falta faz, Cecília. Perdi minha mãe aos 21 anos de idade. O vazio continua... O seu poema é lindissimo e toca o coração.

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  5. Antenor, a gentileza dos seus comentários também tocam. Obrigada.

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  6. Meu Deus...........inevitável essa emoção.

    Obrigada por estas lágrimas de amor e saudade. Ahhhh...

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  7. Obrigada pelas lágrimas companheiras de nossas idênticas, mas absolutamente pasticulares, saudades! Bjnhs

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Que bom que quis comentar. Pode esperar que logo respondo. Obrigadinha.