sábado, 27 de agosto de 2011

Falando em fé...

Mateus 21. 22: “Em verdade vos digo que se tiverdes fé e não duvidardes (...) tudo o que pedirdes, na oração, crendo o recebereis”.


Cientistas procuram explicar os mistérios da fé como sendo tão somente uma ação biológica, inata, de origem química. Não deveria ser surpresa para nenhum cientista deste século a reação física derivada do ato de confiar em Deus.

Há muito sabemos que reações orgânicas nos ajudam a subsistir. A ciência explica como, mas não por quê.


Os esclarecimentos científicos têm suscitado mais questionamentos que certezas.



Dizem: “chove porque está muito quente”, ou “não chove porque não há árvores para reter a umidade”.
Ah... Sei! Como é mesmo? O deserto é quente porque não tem árvores, ou não tem árvores porque é quente?

Enciclopédias afirmam: a desertificação ocorre por fatores naturais, ou ação humana, e, no Saara, avançou, ao longo de milênios, pela pouca pluviosidade.

Tudo bem, o efeito-estufa-pós-glacial, não foi culpa do homem! Mas, vá explicar por que a chuva desertou daquela e não doutra região.


O biólogo David Wilson (EUA), em entrevista, proclama-se sem Deus e com fé.


Depois de dizer que não entende a teoria da relatividade de Einstein, afirma ter fé na veracidade da tal incompreendida tese. Alguém entende?

Cocemos nossas cabeças... Incompreensível por incompreensível melhor fé noutro macho que em Deus? Será?

E cadê o ‘elo perdido’ de nossa suposta ascendência símia?

A teoria de Darwin é ensinada nas escolas, ano após ano, e ainda depende da comprovação.

Sei lá... Darwin talvez acreditasse no que disse, mas eu tenho uma ligeira desconfiança de que (pelo menos eu e minha família) não descendemos do macaco.

Nem ao menos somos a única espécie capaz de antecipar nossa própria morte como afirmou certo veículo de comunicação, porque as baleias além de capazes de suicídio o fazem coletivamente (como uns poucos fanáticos religiosos).

O que não dá para negar é que somos os únicos a exibir fé Naquele que opera milagres demonstráveis e cientificamente inexplicáveis. A verdade é que ninguém nos ensinou, cremos no Criador porque está em nós agir assim.


Nossos primeiros ancestrais conhecidos (comprovados pela genética) criam e, segundo a arqueologia, sobreviviam em áridos tempos porque tinham Deus no coração.


Como contra fatos o homem não opõe argumentos, e o saber jamais provou a inexistência de Deus como supôs nossa vã filosofia, cientistas substituem o desvendar do mistério pelo reconhecimento público de ocorrência química em milagres físicos.

Tateamos, às cegas, o sombrio mundo dos homens, porque o Mistério, insondável em nossa culta arrogância e orgulho científico, só é visível e expugnável pela fé.


CURIOSIDADES:
* O artigo foi publicado na Folha da região, coluna Soletrando (pertencente à Academia Araçatubense de Letras), em 07/02/2007.
* Amanhã sairá outro artigo, no mesmo jornal (coluna Tête-à-tête), falando da tal hominídea Ardi, de quem concardaram (finalmente?) em descender.
* Publico este artigo como forma de dar sequência: pensava antes, e permaneço pensando (que ainda não inventaram um jeito de invadir mais este direito à privacidade): independente da fé, o intelecto, maioria das vezes, é mais importante do que certas afirmações "científicas".

17 comentários:

  1. Está escrito no Livro sagrado: A fé remove montanhas. Ou ainda: a tua fé te curará. Eles sabiam...como não sei.
    Há uns 20 anos ou mais, na Alemanha, os médicos-cientistas pegaram um grupo de pacientes com a mesma patologia. Tudo foi tentado e os resultados, insatisfatórios.Eureka! separaram o grupo em dois: um tratado com principio ativo e outro com placebo. Quase nada diferente. Aí, tornaram a separar o grupo em dois: um de otimistas e outro de pessimistas. Nossa, com o mesmo padrão terapêutico o grupo de otimistas teve resultados fantásticos? Quiseram saber o porquê.Inúmeros estudos foram realizados até que perceberam que os otimistas produzem uma enzima que potencializa a ação de qualquer medicamento, favorecendo a cura...a tua fé te curará.Já estava no Livro.

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  2. O incrível não é que esse conhecimento exitisse, mas sim que esse conhecimento de tempos em tempos se perca. Né não, José Hamilton?

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Que bom que quis comentar. Pode esperar que logo respondo. Obrigadinha.