e ela interfere
na morte e na vida
do alvo-opção
(a prata rebrilha
na mão do poeta)
é ela quem corta,
ferindo a ferida
entende que afaga
a presa dorida,
destila veneno,
fornece guarida,
os males apaga,
da alma sofrida
penetra no seio,
àquele que abriga
confrange, ou conforta
(na mão do poeta
cintila o metal)
é pena que aporta e estanca
sanguíneas chagas de amores
e afoga cantando
a quem se quer mal
(a lua, cingindo,
reflete o objeto)
CURIOSIDADES:
* Poema do livro Instantâneos (em: insurreição) - ed. Massao Ohno
"...e afoga cantando
ResponderExcluira quem se quer mal"
Perfeita tradução, Poetisa. Bjs r***
:)
ExcluirBjs, querida.
Belo blog, belos dizeres. Gostei do ambiente, o clima instigante, se é que posso colocar desta maneira. Dá vontade de estudar...rs
ResponderExcluirVou segui-la, sinta-se a vontade para visitar-me se desejar. Cuide-se.
Raro encontrar quem tenha verdadeiro prazer nas letras. Sigo-o, claro! Abraço.
ExcluirRaro? e nóis do grupo experimental e escrevivencia? nóis têm muito.
ResponderExcluirVamos contar, José Hamilton? Dedinhos das mãos e dos pés apostos, precisa muitos mais? r***
ResponderExcluirVocê é raro amigo, como não?
A tua sensibilidade poética é tão profunda que afaga a alma do leitor, Cecília. Obrigado por nos brindar com obras como esta.
ResponderExcluirQue observação carinhosa! Muito agradecida pela visão!
ResponderExcluirQue leitura catinhosa! Obrigada pelo sentir, amigo Antenor!
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