domingo, 15 de janeiro de 2012

Telemobilizou-se?





O filme “Tudo Pelo Poder” retrata bastante bem o cenário em que a política as vezes se esconde.


Demonstra que há cadeias cujos criminosos, perto de certos políticos, em termos de sexo e corrupção são ficha pequena.


Ih... Você é só falava ao telefone depois que a ficha caia? Ou é do tempo do plugue? Não? Ah, tá, seu negócio é tablete e mobilidade, né?

Já esteve perto da décima primeira praga?

É uma doença endêmica que não mata. Os doentes circulam por aí, sem desejo de cura.

A longo prazo contagia incautos que querem parecer por fora aquilo que jamais serão por dentro.























O vírus é seletivo, ataca cérebros públicos (mas nem todos, graças ao bom Deus). A ganância replica feito câncer em células e apodrece tudo que é brio, ética e moralidade.

Bom... Nem Freud deu jeito e 2012 promete mesmice entre os “contagiadores” que um dia afirmaram ser vacina.

E, enquanto “politizam” os recursos do povo sem reinvesti-los, o cidadão continua lindo.

O Araçatubense segue sorrindo.

Indo, Agricultores vão dispondo verduras e frutos vitaminados por resistência aos que cospem na mão que os alimenta.


Empresários e importantes coadjuvantes trabalham para levantar lá fora a imagem deste país que se quer erguer aos olhos do mundo.

A gastronomia se aprimora na dedicação. O comércio se aplica arriscando economias (por vezes de toda uma vida) na tentativa de fazer crescer a cidade e atrair mais crescimento.

Nos lares pais e mães se ocupam e preocupam em educar filhos para o novo e ignorado porvir.

Poetas e escritores se fazem visionários idealistas insistindo em pregar estrelas na seda da vida, sem dar atenção ao tecido esgarçado pela voracidade de alguns.


Amigos da Seresta enfeitam sonoramente as vidas de quem quiser escutar.

Aurélio Rosalino e sua encantadora esposa Maria Rosa (cujo nome prenuncia o sobrenome adquirido) mantêm melodias no ar com incríveis e valorosos amigos, em praças, quintais, rádios. Eis a magia!

Nossa acadêmica em presidência, Cidinha Baracat, permanece admirável mantendo ideais sem perder ideias de acalentar a curiosidade intelectual e literária dos moradores e amigos “escreviventes”.

Manuela Trujilio e outros muitos cantadores e compositores, na insistência de nos garantir a seiva, cedem ao vento nas folhas, mas cada qual sabendo que eixo de Figueira não se abafa pela Raiz.

O melhor historiador literário destas noroesteantes paragens, Jorge Napoleão, se adianta garimpando e espadanando em habilidade e gentilezas ímpares a gente boa que habita e/ou fundou a “Velha Senhora”.


Em 1966 Elis Regina gravava: “Poetas, seresteiros, namorados, correi / É chegada a hora de escrever e cantar / Talvez as derradeiras noites de luar (...) / Os místicos profetizando em tudo o fim do mundo...”. Hoje o descaso da desmedida ambição política faz crer no tal fim que o mundo insiste.

Gil, que subiu e desistiu do que viu, cantou: “O que será do verso sem luar?” Bem cabe a metáfora para os desvios trilhados pela cidade, mesmo sem trilhos que a atravessem.

O Mundo não vai acabar em 2012, portanto é preciso que o cidadão tenha sabedoria para controlar pragas.

Para a Cidade Sol (criança em ambições e idosa na mágoa pela traição de escolhidos que não lhe foram gratos) é preciso que todo candidato entenda o desejo da comunidade: Muna-se de vergonha e coragem.


Enfrente o sistema.

Não se venda aos de mais poder, ou se submeta às forças movediças do populacho interesseiro.

Os verdadeiros cidadãos, os construtores de possibilidades, esses que põem as mãos na massa do pão, do tijolo, da terra, esses querem ampliadas as melodias das noites enluaradas, e as brisas suaves que merecem.

Querem tudo lindo, sorrindo, e indo pelo caminho do bem, feito canção e luz. Pelo ar. Plugou? Desculpe: Telemobilizou-se?

2 comentários:

  1. Texto bastante bonito mas ficou mais bonito ainda porque falou de Os amigos da seresta, do meu amigo Aurélio e sua esposa e ainda do Escrevivência.. .chique no " úrtimo"

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  2. Chiques são as pessoas honestas, incansáveis batalhadoras (que me emocionam às lágrimas).

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Que bom que quis comentar. Pode esperar que logo respondo. Obrigadinha.