domingo, 25 de dezembro de 2011
Julgamento
Aquele que gosta de julgar o outro de acordo com a própria realidade vai ficar muito longe da verdade.
Uma verdade, duas intenções
A mesma verdade posta em palavras por um adulto e uma criança não é diferente
na sabedoria que possa haver em um, mas na ausência da intenção de ferir que ainda habita a curiosidade do outro.
sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
Pra você o meu melhor desejo...
... quanto a Ele, Esse que reina entre nós, que renasça para os corações mais necessitados na amplitude do seu Amor e Honestidade; e não pereça jamais entre os que hoje O amam e n'Ele creem!
...e, você que até aqui chegou, leve o meu abraço de Natal mais doce, porque pleno da alegria do nascimento d'Aquele que veio para nos salvar de nós mesmos: Cristo.
...e, você que até aqui chegou, leve o meu abraço de Natal mais doce, porque pleno da alegria do nascimento d'Aquele que veio para nos salvar de nós mesmos: Cristo.
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
Alimento de Natal
Que a família seja como bolo em bom forno:
As misturas? Ideais ao seu paladar,
O crescimento? Aconteça suave e contínuo sob o fermento do amor.
E que ao final, para o saborear, o perfume o atraia, irresistívelmente, todos os dias para casa.
quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
Diz, solução.
No piso a porcelana em que juntos jantamos em idos,
Aos cacos.
A velcro selei o verbo que a voz verteria
Aos borbotões.
No calo de tanta cola calei o tato que em ira tremia
Antevendo o contato.
Sem soluço, a sábia solução:
Nem a durex colarei a imagem da memória em que te rasguei.
CURIOSIDADES:
Este poema foi sonhado, recordado durante o sonho e esquecido. A tarde trouxe as palavras calar colar selar e borbotões. E então a memória seguida do todo. Se aqui está o poema em imagem e perfeiçāo, ou em reconstrução, só Deus sabe.
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
O Político e o Monstro
Quando vemos conhecidos mostrando a verdadeira face na política nem acreditamos que aquele ser é uma só (e a mesma) pessoa...
O que aliena?
O que aliena não é ver esta ou aquela mídia, participar deste ou daquele grupo, dedicar-se a esta ou àquela crença.
O que de fato aliena e embota é ter cérebro e não usar!
domingo, 11 de dezembro de 2011
Pró Usina de Belo Monte - PROFISSÃO do BELO
Ator é o artista com o dom de transformar letras fantasiosas em verdades absolutas. Monstros intergalácticos e unicórnios viram seres reais.
Tem global jurando que pesquisou sobre a Usina de Belo Monte.
Quem pesquisou sabe: toda energia precisa de fonte. Toda indústria precisa de energia. Hoje país de primeiro mundo é o que possui mais indústrias e tecnologia.
Quem pesquisou o mínimo sabe que: são três as usinas capazes de produzir muita energia, em pouco tempo, sem depender do sol e do vento.
Usinas termonucleares: tipo a usina Russa que causou um acidente nuclear 400 vezes maior que o de Hiroshima e que segue contaminando ar, rios, florestas e todas as coisas vivas num entorno de 50.000km².
Essa energia envenenadora e caríssima é usada porque as águas russas congelam-se grande parte do ano; como os japoneses que sem grandes quedas d’água e área sujeitam-se a contaminar o pouco espaço que têm quando advêm as catástrofes.
Ah, o Brasil não precisa de usina nuclear, né? Uai, temos disso? Ah, é, Angra I e II. Onde andavam os globais da época que não estavam nem aí para pagarmos milhões por tecnologia emporcalhante, conhecimento e trabalhadores importados?
Há também as usinas termelétricas. Limpinhas né? Qualquer pouquinho de carvão, ou de óleo mineral combustível... É mesmo, basta queimar umas árvores, pegar um carvãozinho... Pena que causam aquecimento global, efeito estufa, chuvas ácidas, diarreia e/ou esgotam o gás natural (combustível fóssil que não se recupera).
Mas o Brasil não precisa sofrer, não tem termelétrica!
Temos? Ah, é... Juiz de Fora. Mas é “flex”. Usam gás peruano..., mas podem funcionar à base de cana! E isso é coisa do sangue nacional!
Preferência etílica, ou combustiva, o probleminha é só o excesso. Porque na atmosfera como no alcoolizado usuário de cana adora um fogo.
E, finalmente, há a Usina Hidrelétrica, energia elétrica gerada por turbinas que se acionam pelo simples passar de água corrente.
Brasil! País de área extensa, recursos hídricos incríveis, tecnologia e conhecimento para produzir usinas hidrelétricas 100% brasileiras, empregando 100% de brasileiros. Já fizemos isso inúmeras vezes e não sendo nada poluente não há risco de contaminação.
Impacto ambiental? Há: alagamento de áreas vizinhas, aumento de nível dos rios. Mas para avaliar e minimizar esses problemas temos excelentes engenheiros ambientais e hidráulicos, brasileiros, buscando emprego.
A geração de riqueza é incalculável (ainda mais em época de recessão mundial),
e os empregos diretos e indiretos serão tantos que é preciso alguém muito mais capaz do que eu para fazer essa conta.
Na minha ignorância sobre até onde caminha a ganância humana, pergunto ao leitor: quem poderia se beneficiar dessa campanha contra a melhor das fontes energéticas?
Seriam políticos que, tendo acabado com o dinheiro dos impostos, precisam culpar o próprio povo pela não execução da usina?
Talvez estrangeiros que queiram vender tecnologia altamente poluente?
Ou, gente querendo levar vantagem incitando índios, populações ribeirinhas e outros a tomar mais dinheiro do governo? Há vídeos comprovando a incitação na internet.
Quem sabe se isso vem de ONGs desonestas que viram sua torneira de vantagens ser cortada?
Seriam países que diante das próprias crises querem parar o Brasil para que não cresçamos demais enquanto eles se recuperam?
Eu não sei responder.
O que afirmo sem medo de errar é que alguém quer montar em Belo Monte, ou desmontar o Monte que para nós é Belo.
* Crônica (preocupada) de Cecilia Ferreira
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
Pré ocupação?
Se as suas próprias necessidades ocupam demais o seu pensamento e o seu tempo, preocupe-se em ocupar-se.
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
SENTIDO
Já pus o tacho no fogo, na despensa fui muita vez. E acabo de vir de novo! Mas tão oca quanto um ovo que se há de rechear para a Páscoa veio a concha destas mãos; que vazias só se perdem sem poder dar lume às achas.
E tão certo é o deserto aguardando pela chuva, que o vaso veio vazante de verbo com força de fé. Nem ao menos um morfema se esquentou nesta garganta, ou somou, vocabular. Quando o meu Deus não quer...
No tabuleiro de achados nem se deu por encontrar ingrediente, misturas que façam valer este dia.
Eis que o tacho, agora no fogo, aceso pelos que sabem (quanta coisa num livro cabe!), pôs o cobre a cobrar ardente o azeite da informação. Enquanto na sala o dom, meu especial convidado, aguarda do apuro o rescaldo; e eu sem fruto por refogar.
E saber que entre os mantimentos rescendentes de especiarias há fonemas que se oferecem concretos de alegoria: açúcar mascavo e pimenta, cardamomo, cravo, uva passa, anis estrelado de céu, morfologia picante, noz-moscada, leite, mel...
Vou me perder na cozinha. Jogar as rimas na frigideira. Ritmar na percussão do chiado. Nouvelle Cuisine, direi (mesmo antiga e ultrapassada).
Desagregado o mexido, pleno de vocábulo raro e cheio de entonação, precisa significado?
Iguarias sem iguais - sem irônica pitada, sem o metamorfosear múltiplo e inteligível, ardendo ao sabor farto de léxico sem alquimia, feito amálgama sem todo - prescindem de reter sentido e talantes de analogia...
Está servido?
autoria: Cecilia Ferreira
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