quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Poeminha (pra inglês nåo ver)



(calou fundo, calei-me:
não há mal que calcine o bem;
já o caruncho consome
o próprio lar. Amém?)

Eis a palavra de ordem 
(feita em surdina e sem progresso): 
Aplaudam os mais desonestos! 

(vaidade, orgulho e pompa,
nenhuma circunstância,
fachada populista
fecha a recheadura
plena de carcoma).

E toma Brasil, toma!
Pega caraminguá,
toda sorte de esmola,
nem precisa
trabalhar!

(revanchismo 
cabrestante
neste quartel de Abrantes;
quem não sabe 
ver qual é
que nunca se alevante).

Cecilia Ferreira

6 comentários:

  1. Sal, nem sei por que gostou... Tão distante de tudo o que vc pensa...
    ;)
    r****

    ResponderExcluir
  2. Oi Cecilia!

    Saudades deste teu blog!
    Tão cheio de cultura e literatura.
    Sou sua fã.

    Seus poemas são fantásticos!

    Uma linda semana!

    Beijos
    Elaine Crespo

    ResponderExcluir
  3. Oi Eline! Que bom que encontrou tempo de vir! e comentar! Bjks

    ResponderExcluir
  4. Por um momento, tu calastes. E eu, absorvendo as tuas verdades, calei-me também.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Meu calar é raro, precisa ser bem aproveitado! risos***
      Abraço, gentil amigo!

      Excluir

Que bom que quis comentar. Pode esperar que logo respondo. Obrigadinha.