segunda-feira, 6 de junho de 2011

O cabra cego e a cobra-cega


Sérgio não descobriu o Brasil, nem a pólvora, mas é Cabral. Cabral é cabra macho!

Depende. O tal Cabral, que jamais navegou caravelas, foi mais, ou menos, macho de acordo com o instante.

De toda forma é um cabra de sorte. Ah, isso é! Governar a Cidade Maravilhosa é a glória, até pra quem é cabra-cabriola, que dirá o cabra Cabral.

Cidade que logo, logo, vai hospedar milhares de estrangeiros em dois eventos internacionais consecutivos.

Cidade em que a grana vai rolar solta. Primeiro pra montar o circo. E depois do circo armado quem não puder molhar a mão é só sentar e ver os palhaços. Todos assaltando sem nem precisar de armas.


Outros dirão que a cabra é cega, porque não enxerga o fogo nem se o corpo de bombeiros sentar em cima.

É... brincar de governar com gente grande é difícil (você decide se a tal gente é grande em bandidagem, em armação política, em manufaturar crises e revoltas para tomar o poder das grandes capitais do Brasil, ou se só estão deixando o cabra cego de raiva e mais adiante é que virão as verdadeiras guerrilhas urbanas boas de manter a esquerda no poder).

Quem falou esquerda? Esquerda, onde? No Brasil tem esquerda? Isto não é uma democracia?

Juro que não vou responder.


Vamos voltar ao cabra-topetudo que é um assunto mais ameno. Se ele topa tudo? Talvez não. Não topou dar aumento salarial para os bombeiros...
Porque é um cara de sorte. Teve a sorte de nunca precisar de um guarda-vidas. E o gatinho da família jamais precisou ser recolhido de cima de alguma árvore...


Se a família tem o quê? Ai, falei gatinho, não Garotinho! Quer matar o cabra da peste de peste garotônica? E daí que são do mesmo partido?
Quem o cabra-de-peia não quer salvar mesmo são outros garotões,aqueles que salvam vidas.

Continuando... Que se saiba a esposa dele nunca deu à luz no meio de um engarrafamento caótico, os filhos nunca tiveram que ser resgatados em meio a um tiroteio, ou precisaram ser alvo de salvamento por serem acometidos por bala perdida, nem ficaram à deriva sobre uma prancha de surfe no meio do oceano aguardando por um socorro que não se encontrava disponível.

Não estou eu aqui a defender os bombeiros que tomaram de assalto um edifício público, que covardemente colocaram esposas e, pasmem!, os próprios filhos como barricada para evitar um possível despejo mais ousado.





Se os valorosos salva-vidas militares tivessem saído do edifício em paz poderiam contar com a unanimidade da população a seu favor. Mas essa nunca foi a intenção, porque a verdadeira intenção atrás de tudo isso é eleitoreira. Eu explico, mas antes vamos ao fim da nossa historinha da Carochinha mãe do Gérson.


Foi daí que nosso cabra cego lutou com os cobras nada cegos. E quis reagir na mesma moeda: eleitoreiramente! Então informam que ainda hoje ele, o grande governador Sérgio Cabral, assinará decreto determinando vagas obrigatórias para negros e índios em concursos públicos. Tapou o sol da Situação dos bombeiros com a Oposição da peneira das cotas.

Mas espera? Será que no dicionário do MEC concurso não é mais um processo que seleciona os melhores?

Pelo que entendi 20% do preenchimento das vagas de cargos efetivos na Administração Pública direta e indireta no Estado do Rio deixou de ser concurso e passa a ser prêmio por cor e etnia!

Ué... Mas discriminação não dá cadeia?, perguntei.

Só se for contra negro e homossexual, se for hetero e branco parece que pode discriminar à vontade, responderam.

Ah, tá, conformei-me, que sou branca e se eu abrir a boca vou ser acusada de preconceituosa.

A partir de agora, sob o Pão-de-açúcar, aquele candidato que se julgar incapaz de vencer o concurso pelo próprio mérito, e se declarar negro, ou índio, no momento da inscrição, concorre a um quinto das vagas. A brincadeirinha dura um período de 10 anos.

O que equivale a dizer que daqui a dez anos, o próximo governador, pra ser considerado mais legal vai anunciar 50% das vagas para os negros e índios.

Se você é branco, azar o seu, vai ter que estudar de verdade e trabalhar de verdade pra conquistar sua vaga! E vai ter que ser em Portugal, porque por aqui as cartilhas do MEC têm valorizado “os erro, seji linguístico seji das continha de diminuí”.

E o pobre Rio de Janeiro pode se preparar pra mais. Porque a grana vai correr solta por lá com os negóciu de futebol e os negóciu di olimpiada. Piada? Que nada! A Situação quer a vaga para si. E se não conseguirem na marra, será na marreta, na foice, no martelo, tanto faz.




Vai ter luta armada? Bom...Talvez entre a polícia civil e a militar, Bope e Bombeiros, sem terra e terráqueos, em segunda e terceiras edições, e etc...

O resultado se não conseguirem na marra?

Tá fácil, o governo faz birra!

Os federais decretam 100% de cota para correligionários, e teji preso quem for o preconceituoso que achar que isso não está certo!

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