quarta-feira, 15 de junho de 2011

... estaçõeshhh...






A esperança morre comigo.


Enquanto espero o dia,

ela e meu umbigo,

tagarelas, conversam sempre primaveras,

outono de saborear algum fruto,

no máximo verão quente e aflito;

não o apito úmido, frio, ventoso,

anúncio de frenar em trilhos,

fricção em esseagás:

shoooushh... / ...shÁ

(cessar súbito seco e mudo subproduto interno daquilo a que convém chamar inverno)





CURIOSIDADES:

• Poema borbotação: vem pronto (o problema é colocar no papel a força de algumas sílabas.
• Maternidade habitual: carro.
• Inédito em 15/06/2011, postado em 15/06/2011
• Autora Cecilia Ferreira

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