quarta-feira, 17 de outubro de 2012

VARRIÇÃO



Zune o vento e une
em vocábulos o verso.

O acaso assenta o poema
do modo mais certo.






*Cecilia Ferreira

8 comentários:

  1. Que lindo! É assim mesmo! O poema é sussurrado aos nossos ouvidos em um idioma desconhecido e o "acaso" o traduz na linguagem da nossa própria alma, que o transforma em versos "certos", compreensível a todos que estão atentos ao bom da vida...

    Adorei! Vou ler mais.

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  2. Além de zunir e unir o vento ainda " encrespa as ondas do mar, assobia no telhado, assanha os cabelos da morena, chama lua pra espiar..." Mas o desgraçado n ao diz onde se escondeu o meu amor. Pode?
    Meu poema o ventro ainda nao acertou.

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  3. Que esses ventos inspiradores continuem sempre a soprar. Um abraço!

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  4. Na fluência do vento, o acaso assenta primordialmente as inspirações poéticas como esta, que transcende o nosso meio terrestre. É sempre um encantamento revisitar-te, Cecília.

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Que bom que quis comentar. Pode esperar que logo respondo. Obrigadinha.