quarta-feira, 1 de junho de 2011

Overdose de Negligência




Leishmaniose,
toxoplasmose,
hepatites, dengues.






Falta de higiene?
Apogeu.
Overdose.







Pasteur e Vital Brasil
não nos deixaram vacinas
ao vírus que dissemina
o apetite por tomar impostos
e a paixão por ingerir propinas.

CURIOSIDADES:

* O poema tem quinze aninhos de idade. Mas já pode falecer.

* Propina e imposto na veia é café pequeno.

* O vírus do mensalão anda em dia de perdão e permissão. É endemia restrita e controlada.

* Só falta inserir na Constituição os direitos do paciente específico, digo, registrar na bula os efeitos secundários necessários à permanência no grupo. Grupo que já não é de Risco - agora é Arisco:

Certas ocupações podem acarretar:

- Mesmo depois de exonerado (uma vez nos altos escalões) tráfico de influência e palestras não são mais consideradas consequências adversas. Se a higiêne do país está descuidada, o que resta precisa ser bem lavado.

- Efeitos secundários na SITUAÇÃO são simplemente modalidades razoáveis de se desinfectar de culpas quanto a certas arrecadações inexplicáveis.

* Ou, a 15 anos atrás eu sofria de ingenuidade crônica.

* Overdose de negligência está publicado no livro Vinhos, Cítricos, ed. Nankin, autoria: Cecilia Ferreira

2 comentários:

  1. a exemplo de um bom vinho, um bom poema só faz ganhar mais sabor com o passar do tempo...

    ResponderExcluir
  2. Minha vez de dizer: So voce Sal, so voce! r****

    ResponderExcluir

Que bom que quis comentar. Pode esperar que logo respondo. Obrigadinha.